A força de um exemplo

Dar o exemplo não é o principal meio de influenciar os outros, é o único meio. (Albert Ainsten)

Um professor em uma sala de aula, para facilitar o entendimento da matéria, diz: - Um exemplo disso é...

E dizendo isso ele faz com que seus alunos abram o olhar para como deve ser feito, executado, ou mesmo pensado determinado assunto.

Ao longo de nossa existência, muitos exemplos nos são apresentados. Bons e maus exemplos.

Todos eles têm a finalidade de abrir o olhar, pensar de outra maneira, enxergar o que ainda não foi visto, e mesmo nós podemos também ser exemplos para alguém. Não estamos sozinhos no universo, graças a Deus. Não poderíamos nunca seguir uma vida só por nossos pés, em algum momento iríamos nos extinguir, em nossos pensamentos, em nossas ideias, precisamos do outro para nos inspirar, e também nós muitas vezes, mesmo sem saber, inspiramos alguém.

Não se é exemplo porque se quer. Não pensamos assim vou ter esse tipo de vida ou atitude, porque eu quero ser exemplo.

Mas temos um determinado tipo de vida ou atitudes que fazem com que nos sintamos bem para com aquilo que gostamos ou acreditamos, ou seja, para o nosso próprio bem.


Com liberdade e fiéis a nós mesmos.


E aí, nos tornamos exemplos. Sempre há alguém que se identifica com a forma que lidamos com as situações que se apresentam a nós, sejam elas felizes ou tristes, penso ser na tristeza e nos momentos onde nossa força é colocada em questão, que surge dentro de nós a genuína motivação para se tocar a vida em frente, inspirando assim tantas almas que também necessitam da mesma força.

Dizem que o melhor exemplo é a ação e não a palavra. Vemos bem isso na relação pais e filhos.

Porque os filhos, mesmo independentes sempre carregarão em si, o espelho do que viram em seus pais. Uma enorme e incrível responsabilidade.

Dia desses me deparei com um exemplo de vida. Uma querida há muito lutava contra um câncer. Ela podia ter desistido, tinha essa opção. Mas em nenhum momento, víamos o desespero tomando conta. Ao contrário, ela sempre tinha um sorriso no rosto, uma gargalhada guardada na garganta para explodir a qualquer momento, deixando todos que estivessem ao seu redor felizes.

Ela se foi, e muitos poderão pensar “a doença venceu”.

Mas isso não é uma verdade. Porque em nenhum momento ela se entregou e para nós o que ela deixou, foi que, mesmo quando tudo está desmoronando, ainda assim, o guerreiro se ergue, e mesmo morrendo, ilumina a vida dos que o seguiram.

É preciso morrer de várias formas, em diversos momentos, para se entender que enquanto estivermos por aqui, a melhor maneira de se viver é abrir os olhos para se enxergar o que o outro tem para nos ensinar com seu exemplo.

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