Compreendendo e trabalhando o medo

O medo é um dos sentimentos que se desenvolve dentro de nós e que merece atenção especial. Ele nasce como um pequeno incômodo, e quando alimentado, toma proporções inimagináveis, chegando a paralisar a alma, a matéria e o restante dos sentimentos.

Infelizmente na sociedade de hoje, não aprendemos a vivenciar o medo de forma saudável e prática. Muito pelo contrário, somos ensinados a dramatizá-lo de forma extrema, permitindo o desenvolvimento da ansiedade, do pavor e, em algumas situações, até do pânico.

É importante compreendermos a natureza deste medo: Por que ele surgiu? Como e quando ele se manifesta? Quais as sensações e outros sentimentos que chegam junto com ele? Suas nuances de apresentação, etc.

Elimine a ideia de combate

Não é preciso combater o medo, em um primeiro momento simplesmente sinta, aceite e entenda. Perceba-o como mais um recurso mental, dentre tantos outros existentes dentro de você e do seu cérebro. Quando combatemos algo, damos mais força e poder para que ele continue existindo.

Se você compreende que sua natureza humana é vulnerável e que tem todo direito de sentir o que quiser, inclusive o medo, o processo se torna mais real e fácil de lidar. A resolução de qualquer problema parte primeiro do sentimento de aceitação e, posteriormente, em medidas orientadas para a cura da mente e da alma.

Perceba-se como um ser universalista, portador de um espírito divino, revestido por uma matéria e que ainda está em processo de evolução. Busque recursos, aprendizados e até mesmo pessoas que possam te ajudar na compreensão de si; para que assim, dotado de potencial interior, você possa resolver e dissipar seus próprios problemas.

Autoperdão

Aplicar o autoperdão quando se sente medo é uma das tarefas mais eficazes para a sua dissipação. O autoperdão promove cuidado, carinho consigo e você se sente mais apoiado e acolhido. Além de todos estes benefícios, o autoperdão estimula o amor próprio e abre portas eficazes para o autoconhecimento.

É muito importante entendermos que o apoio de quem amamos é muito especial para qualquer tipo de tratamento ou cura, mas não é o fator principal. Toda mudança deve partir de você, inclusive o amor próprio e o apoio com suas novas ações e comportamentos. Não interessa o que o outro diga sobre você e sobre seus sentimentos, o fato é que se você não se apoiar e não se perdoar sempre faltará algo.

Os sentimentos são redes energéticas projetadas em nossas vidas e cotidiano justamente para que fixemos os aprendizados e possamos evoluir.  Aprenda a se conhecer, tome as rédeas de sua vida e evite ao máximo o piloto automático. Essa transformação pode ser auxiliada com terapias alternativas e tratamentos integrativos, mas força para esta mudança deve partir do seu coração.

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