No que você acredita?

Outro dia ouvi um “causo” de uma mulher que já foi assaltada mais de 53 vezes. Ela já andava com uma bolsa extra, com um pouco de dinheiro e uma carteira só com cópia dos documentos. Existem alguns estabelecimentos que são assim também, são sempre os assaltados da rua. Já vi mulheres que foram estupradas, sério, mais de cinco vezes, em ocasiões diferentes. Já vi gente que perdeu tudo, duas, três vezes.

Por outro lado existe gente que acredita que tem sorte e tem. A ex-integrante do BBB, Paulinha, já ganhou 24 (sim você leu certo), 24 vezes em jogos de loteria. Ainda não acertou nenhum prêmio principal mas, quando participou do reality, apesar de não ganhar um milhão, levou todos os outros prêmios do programa como carros, motos e vales compra.

Então, e aí? Como explicar isso? Uma pessoa que simplesmente ganha na loteria e outra que é assaltada a cada cinco minutos? Simples, uma coisa simples e que, de tão óbvia, demoramos a entender: é o que elas acreditam.

Você acredita. Você atrai. A sua cidade será aquela, seu entorno será aquele. Isso tem uma explicação da física quântica (assista ao documentário “Quem somos nós” para entender melhor), mas basicamente é o que você emana. Sua energia pode ser de ganhadora, de sortuda ou de assaltável. “Ah, mas então eu sou assaltada e a culpa é minha e não de uma cidade violenta e que o governo não faz nada?” Sim e não.

Sim porque sua energia é responsabilidade sua, assim como você ficar esperta. Não sair por aí falando alto no Iphone novo com os vidros do carro abertos é precaução, tudo bem. Mas ter um medo que te faz só pensar nisso, o tempo todo, criar um campo de energia que atrairá sim os olhares dos ladrões só para você.

Não porque, hoje em dia, vivemos em uma egrégora. Não é mais só a sua energia, e sim uma mistura de energias. Então, além de não pensar em assalto o tempo todo, também precisamos aprender a não entrar na energia e nos pensamentos dos outros.

Eu tive uma época da minha vida, o meu período negro de sombra e depressão, que me trouxeram muitas perdas. Eu fui assaltada duas vezes, bati o carro, sofri um acidente na estrada e tive dois carros roubados na rua. Era só desgraça, não acontecia nada de bom. Hoje em dia, não é mais assim. Depois de me curar das minhas crenças negativas quanto a mim mesma e ao mundo, as coisas mudaram radicalmente. Nunca mais fui assaltada. Ainda não cheguei no ponto da Paulinha, mas estamos trabalhando nisso.

Então é acreditar no bem. Não é ser Polyana, ver tudo com lentes cor de rosa ou ser ingênua, mas se for para tomar uma precaução qualquer, tome e largue. E coloque para você mesma que você não precisa de lições duras da vida, você aprende fácil, no levinho. Assim as energias serão menos densas e mais agradáveis. Claro que não é da noite para o dia, mas com o tempo e treinamento dá para mudar isso. Que tal tentar? O máximo que pode acontecer é você ganhar um prêmio da loteria, não é? 

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