Arcano da quinta semana de agosto: O Eremitaz

O Arcano desta semana é O Eremita, que fala sobre sabedoria, solidão, maturidade e experiência de vida, evocando aqueles momentos nos quais pensamos profundamente sobre as coisas, as situações do nosso cotidiano e as pessoas ao nosso redor, focando assim mais o nosso interior, em como percebemos e entendemos o que nos acontece, que o exterior, em que tudo efetivamente se materializa.

Esse afastamento do aspecto mundano significa dar menos importância aos sentidos físicos, como a visão e audição, de modo a se aquietar o suficiente para ouvir as respostas interiores às nossas questões do dia a dia, o que só é possível quando nos livramos do burburinho da rotina (vide TV e redes sociais).

Arcano da semana.

Nesse exercício, os insights nascidos do silêncio e da quietude da mente podem ser tanto filosóficos, como o sentido de nossas vidas, quanto práticos, como a necessidade de obtermos mais sabedoria emocional (maturidade) para lidar com nossos relacionamentos amorosos e familiares ou mais eficiência nas atividades profissionais e de estudo.

No entanto, para que essa autodescoberta seja um movimento valioso, é interessante transmitir aos outros o que aprendemos nesse estado de imersão. Tal não significa virar guru ou coach de ninguém, e sim ficar disponível para inspirar com seu exemplo, contribuindo para um mundo mais pacífico e harmonioso.

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Seja como for, é importante ficar alerta quanto ao lado negativo dessa introspecção, já que, quando as pessoas se acomodam na solidão, podem não desejar voltar ao convívio com as pessoas, muito menos se doar a elas, guardando seus conhecimentos para si e ficando muito desconfiadas e arredias.

Logo, lembre-se de que a paz verdadeira é aquela que se mantém intacta, mesmo frente aos obstáculos e imprevistos da vida ou ainda às oposições dos outros aos nossos desejos. Afinal, é muito fácil sentir tranquilidade quando estamos isolados de tudo aquilo e de todos aqueles que poderiam nos perturbar.

Então não tenha medo de, após subir a montanha da iluminação, voltar ao seio da sociedade, partilhando sua sabedoria.

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